Em Paris, pour épater le bourgeois
Fazendo um ponto de situação do que tende a resistir à situação, ou falando para lá da manha burguesa do simples lucro e da fugaz vaidade, fale-se…
…Fala-se então de uma conferência, de uma guerra de nervos para nos mostrar que estamos vivos, da culpa por todo o restante trabalho que se deixa para trás. Fala-se também do poder de insinuação que esta cidade continua a ter em nós, na sua insolência tão particular, tão elegante e tão enérgica.Falamos de sorrisos, do gosto nocturno da cerveja, de uma gota de sangue deixada algures em Montparnasse... Falamos da necessidade de ver a urbe do avesso, de percorrer galerias de caveiras, fazendo das tripas coração para lhe chegar ao nervo e ao osso.
Falamos de uma das minhas cidades segundas e do acolhimento tão generoso de dois dos meus primeiros.
Falamos de uma janela iluminada, na Rue Raymond Losserand, que a torre do sr. Gustave não deixa de afagar com o seu longo braço de luz.
Fala-se em partir de madrugada, silenciosamente, para retomar o tempo desde o seu puro começo… E seguir adiante.
Bref!
5 Comments:
Sarava!
Uau..... estou mesmo invejosa!
beijinhos
Ha, foi só uma gota? Se eu soubesse não tinha pedalado de volta ao cemitério. HoooOoOow, spooky...
Gostei de te ter por cá, Filósof, volta sempre.
Fónix, esta é para encaixilhar e meter à entrada de casa! O prazer foi todo nosso proféssor! :)
Tá ai o Tito Paris!!!
We'll always have Paris...
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