terça-feira, maio 12, 2009

Em Paris, pour épater le bourgeois

Fazendo um ponto de situação do que tende a resistir à situação, ou falando para lá da manha burguesa do simples lucro e da fugaz vaidade, fale-se…
…Fala-se então de uma conferência, de uma guerra de nervos para nos mostrar que estamos vivos, da culpa por todo o restante trabalho que se deixa para trás. Fala-se também do poder de insinuação que esta cidade continua a ter em nós, na sua insolência tão particular, tão elegante e tão enérgica.

Falamos de sorrisos, do gosto nocturno da cerveja, de uma gota de sangue deixada algures em Montparnasse... Falamos da necessidade de ver a urbe do avesso, de percorrer galerias de caveiras, fazendo das tripas coração para lhe chegar ao nervo e ao osso.

Falamos de uma das minhas cidades segundas e do acolhimento tão generoso de dois dos meus primeiros.

Falamos de uma janela iluminada, na Rue Raymond Losserand, que a torre do sr. Gustave não deixa de afagar com o seu longo braço de luz.

Fala-se em partir de madrugada, silenciosamente, para retomar o tempo desde o seu puro começo… E seguir adiante.

Bref!

5 Comments:

Blogger _E se eu fosse puta...Tu lias?_ said...

Sarava!

Uau..... estou mesmo invejosa!

beijinhos

4:58 p.m.  
Blogger Amil Neila said...

Ha, foi só uma gota? Se eu soubesse não tinha pedalado de volta ao cemitério. HoooOoOow, spooky...
Gostei de te ter por cá, Filósof, volta sempre.

8:57 p.m.  
Blogger Taxi Driver said...

Fónix, esta é para encaixilhar e meter à entrada de casa! O prazer foi todo nosso proféssor! :)

10:19 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

Tá ai o Tito Paris!!!

2:39 p.m.  
Blogger Alguém said...

We'll always have Paris...

1:24 p.m.  

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