Agora sim...temos doutor!
Agora sim...temos doutor!
Que fique descansado o enfermo, que o título a que me referi, não se deve ao moroso estudo de compêndios de medicina, nem sequer ao hábil trautear dos 206 ossos que compõem o corpo humano.
O título de “doutor”, indissociavelmente ligado à arte de praticar medicina, confere ao detentor do prefixo o dom da verdade inquestionável. Poucos são os que se arriscam a questionar um diagnóstico médico e ainda assim, provavelmente cairão no descrédito, já que, qualquer decisão médica, correcta ou incorrecta, será sempre ponderada numa base médico-científica - logo indecifrável para a maioria.
Mas não há bela sem senão! O estudo de um sem fim de maleitas e da sua correcta resolução, carrega sobre o detentor de tal conhecimento, a responsabilidade de agir em conformidade com a situação apresentada. Sem nunca duvidar da capacidade de estudo e da habilidade racional de certos “doutores”, estou certo que o doente morreria à primeira injecção, já que as pontas dos dedos, calejadas de rebater folhas e folhas de informação preciosa para a vida humana, jamais seriam capazes de pregar um prego, quanto mais empurrar com a precisão necessária, o êmbolo com o remédio salvador. Seria constante o impasse moral entre a teoria e prática.
Ainda assim, há que reconhecer o mérito de quem, apesar de não saber mudar uma lâmpada, faz das palavras (pelos vistos, bem) o seu instrumento de trabalho. A tese de doutoramento do autor deste blog, recentemente apresentada perante uma refinada plateia de estudiosos da matéria, teve nota máxima por terras de nuestros hermanos. Infelizmente não pude assistir, porque afinal...alguém tem de trabalhar!
De qualquer forma, a complexidade dos temas abordados não me permite tecer nenhum comentário sobre qualquer tipo de incoerência científica ou imperfeição racional, porque há vários anos que não percebo o que diz ou escreve. Está cheio de verdades que têm tanto de inquestionáveis como de inconsequentes mas que soam bem no ouvido. O que me leva a pensar... Ele sabe!
Mas para quem pensa que não há nada mais complexo e desafiante que elaborar uma tese de doutoramento, desengane-se. Permanecem ainda muitos outros desafios por ultrapassar, igualmente morosos e psicologicamente desgastantes e que podem demorar bem mais do que três anos a tirar. Querem ver? Experimentem tirar a carta de condução!
Oh!... o melhor é deixar isso para quem tem cabeça.
Ficam os meus parabéns!
Que fique descansado o enfermo, que o título a que me referi, não se deve ao moroso estudo de compêndios de medicina, nem sequer ao hábil trautear dos 206 ossos que compõem o corpo humano.
O título de “doutor”, indissociavelmente ligado à arte de praticar medicina, confere ao detentor do prefixo o dom da verdade inquestionável. Poucos são os que se arriscam a questionar um diagnóstico médico e ainda assim, provavelmente cairão no descrédito, já que, qualquer decisão médica, correcta ou incorrecta, será sempre ponderada numa base médico-científica - logo indecifrável para a maioria.
Mas não há bela sem senão! O estudo de um sem fim de maleitas e da sua correcta resolução, carrega sobre o detentor de tal conhecimento, a responsabilidade de agir em conformidade com a situação apresentada. Sem nunca duvidar da capacidade de estudo e da habilidade racional de certos “doutores”, estou certo que o doente morreria à primeira injecção, já que as pontas dos dedos, calejadas de rebater folhas e folhas de informação preciosa para a vida humana, jamais seriam capazes de pregar um prego, quanto mais empurrar com a precisão necessária, o êmbolo com o remédio salvador. Seria constante o impasse moral entre a teoria e prática.
Ainda assim, há que reconhecer o mérito de quem, apesar de não saber mudar uma lâmpada, faz das palavras (pelos vistos, bem) o seu instrumento de trabalho. A tese de doutoramento do autor deste blog, recentemente apresentada perante uma refinada plateia de estudiosos da matéria, teve nota máxima por terras de nuestros hermanos. Infelizmente não pude assistir, porque afinal...alguém tem de trabalhar!
De qualquer forma, a complexidade dos temas abordados não me permite tecer nenhum comentário sobre qualquer tipo de incoerência científica ou imperfeição racional, porque há vários anos que não percebo o que diz ou escreve. Está cheio de verdades que têm tanto de inquestionáveis como de inconsequentes mas que soam bem no ouvido. O que me leva a pensar... Ele sabe!
Mas para quem pensa que não há nada mais complexo e desafiante que elaborar uma tese de doutoramento, desengane-se. Permanecem ainda muitos outros desafios por ultrapassar, igualmente morosos e psicologicamente desgastantes e que podem demorar bem mais do que três anos a tirar. Querem ver? Experimentem tirar a carta de condução!
Oh!... o melhor é deixar isso para quem tem cabeça.
Ficam os meus parabéns!
6 Comments:
Obrigado pelas felicitações e pelo post, mas também obrigado como leitor do blogue! É que, para os já esquecidos, este espaço tem um co-autor, inactivo há já algum tempo. O mérito da minha prova chamou o seu próprio mérito - que está aí, que faz falta. Agora sim, temos bloguista! Tem carta, sabe mudar lâmpadas, e é ainda capaz de palavras luminosas.
Parabéns, proféssor fucking - agora sim - dóctor!
Há uma passeata gratuita de táxi a usufruir até Coimbra. Que foi afinal o arranque de tão brilhante carreira académica! ;)
E parabéns ao Verdes Anos pela grande posta!
Parabéns!
Tenho uma amiga que 1º tirou o mestrado e depois o doutoramento e por isso uma pequenina ideia de todo o trabalho que implica.
E mesmo que muito provavelmente não consiga compreender a tese, gostaria de a tentar ler. Será que vai ser publicada? E sobre o que trata?
Desculpe, o Sr. Doutor trata quistos pilonidais?
Oh stor,
digo DOUTOR, estou muito feliz por si, muitos parabéns. Quando vem cá a Coimbra para lhe dar um abraço bem forte????!!!!
Estive agora a ver uma foto sua com o cabelo comprido, depois digo-lhe onde, bem estou muito feliz por si, muitos beijinhos, cuide-se e felicidades.
E, pelos vistos, escrever bem é defeito de família...
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