O mau aluno...
A carreira académica de Diogo Freitas do Amaral culminou ontem, com uma concorrida e mediática aula de júbilo. O percurso público do prof. Freitas do Amaral justifica, para lá da carreira académica propriamente dita, o assédio político-mediático ao auditório da reitoria da UNL, com políticos dos mais diversos quadrantes como alunos virtuais, entre os quais o próprio primeiro-ministro. Hoje, os cabeçalhos do Público destacavam o reparo analítico do professor, que na sua aula derradeira sublinhou a regionalização como exigência constitucional ainda por cumprir. Os "alunos" ouviram e, terminada a aula, vestiram-se novamente da sua pele de jornalistas, políticos, figuras públicas, para reproduzirem em palco mediático o discurso proferido em cenário académico. Reagindo à prelecção, sujeitaram a um espontâneo exame oral o aluno José Sócrates, rogando-lhe reacção à inconstitucionalidade assinalada pelo professor de Direito Administrativo. A resposta foi esclarecedora.
De acordo com o jornal Público, o primeiro-ministro afirmou abertamente que não há conveniência em regressar ao tema da regionalização, por não estarem reunidas as garantias de que o assunto pudesse ser votado positivamente pelo povo português...
... Pelo "aluno" José Sócrates, ficamos a saber que os recursos democráticos só valem a pena se pudermos garantir que triunfa a posição que mais nos convém.
9 Comments:
Pois, é isso mesmo... Sem tirar nem pôr!
Ora, isso é má fé. O que Sócrates quis dizer é que, com um país regionalizado, corríamos o risco de não ficar mais pobres.
Acho que o Sócrates não percebeu o que o professor queria dizer.
O que sei é que, definitivamente, José Sócrates e "Universidade" são elementos que não combinam!
Mais valia ter respondido por fax.
para mim a posição que mais convém ao primeiro é de quatro e a levar no cú de preferência.
http://www.youtube.com/watch?v=ia1l8UTTVv0
A essa frase o meu comentário é:
LOL!
Seguido de um abanar de cabeça...
Enfim...
Qualquer palavra que um político diga, está aberto a muitas interpretações. Ou não é isso ser político?
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